Arquivo mensal: novembro 2013

Huguinho, Zezinho e Luizinho

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Aplicativos-e-Mobilidade Fico espantada ao ler diariamente a quantidade de aplicativos que aparecem para  uso nas redes sociais, celulares, tablets, etc. Muitos deles são muito úteis, pois  facilitam a nossa rotina e a rápida comunicação, outros são engraçadinhos e fofos,  outros são joguinhos e distrações, outros proporcionam controle de exercícios,  dietas e ainda outros são criados com fins corporativos exclusivos. Enfim há uma  infinidade de aplicativos disponíveis, tanto gratuitos quanto pagos e tantos outros  que podem ser desenvolvidos on demand.

Podemos afirmar tranquilamente, que as interações humanas mudaram por causa da net e dos dispositivos móveis!

Mas quando se trata de aplicativos os quais não agregam valor ao camarote – parafraseando o mote da moda – porque e para que usá-los?

Hoje vou me dedicar apenas a este aplicativo – o tal do LULU – fiquei curiosa ao ver tanto ti-ti-ti sobre ele. Descobri que somente mulheres podem usar e serve para classificar os homens que conhecem, atribuindo a eles uma “característica” por meio de uma enquete! Esta rotulação é compartilhada com as amigas do grupo, ou seja, o rapaz já vem com um pré-currículo estampado na testa! Pasmem já são mais de 5 milhões de aplicativos baixados, só no Brasil.

Falando sério…posso até não ser o target do aplicativo – no pior dos casos – mas está se  formalizando e oficializando o bullyng? Nunca foi tão fácil se expressar e o pior, de forma tão ofensiva.

Apesar de ser a favor da tecnologia e da sua evolução, me preocupa sobremaneira o tempo desperdiçado na criação destes aplicativos invasivos e que não trazem nenhum benefício a quem quer que seja! Ou melhor, a quem os vende sim!

Voltando à reflexão das questões éticas, não posso deixar de comentar tamanha asneira. Mas  lei do mercado é assim, quem gosta compra!  No entanto, me vem diversas questões inquietantes: quando começarão avaliar se um produto vale ter anuência? Quando realmente os discursos serão reflexos das atitudes? Até quando serão necessárias leis para garantir a integridade física e mental de quem quer que seja?

Claramente é um problema cultural e educacional! Está na hora de repensar comportamentos nefastos, que não resultam em nada positivo.

As mulheres não pensam que haverá revanche? E aí? Não será nada engraçado quando começarem a ser rotuladas de facinhas, feias, fedidas, peludas e outras atribuições totalmente particulares e íntimas. Os homens serão chamados de machistas, retrógrados e outros nomes impublicáveis.

Causa-me preocupação a criatividade masculina e creiam vai chegar (talvez até antes deste post  ser publicado, como também análogos do LULU…..).

Lembrem-se uma das características imutáveis da tecnologia é a velocidade, mas aí como diz o ditado “Inês é morta!”.

Espero que a lição sirva para algo!

Leia também:

http://tecnologia.terra.com.br/internet/brasileiros-desenvolvem-versao-masculina-do-aplicativo-lulu,f6f9cc54b7e92410VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2013/11/lulu-e-aplicativo-para-mulheres-que-permite-avaliar-amigos-e-namorados.html

http://g1.globo.com/tecnologia/tem-um-aplicativo/noticia/2012/12/conheca-20-aplicativos-moveis-que-sao-bons-companheiros-de-viagem.html

http://www.slideshare.net/Joelha/leis-contra-bullying

http://noticias.terra.com.br/brasil/politica/projeto-de-lei-combate-criminalizacao-e-da-novo-nome-ao-bullying,cc5718ed583cf310VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=10882

e poucas horas depois………………………….http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,aplicativo-de-luluzinha-causa-discordia-,1102762,0.htm

Marketing de Conscientização – Efetividade X Coerência

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FP_04Para quem leu o artigo anterior logo na sua publicação e após algum tempo, pode perceber que alterei o título do artigo e parte do seu conteúdo. De início pensei que poderia abranger marketing social e de conscientização num único artigo, mas à medida que fui pensando sobre o tema, percebi que possuíam diferenças significantes.

Partindo do princípio de que marketing social e o marketing de conscientização têm o mesmo objetivo – induzir mudança comportamental ou de valores – eles diferem entre si. Marketing social, normalmente, é uma ação promovida por empresas com intuitos sociais amplos enquanto o marketing de conscientização visa como o próprio nome diz gerar consciência sobre pessoas e seus atos e por vezes mudanças de hábitos.

Assim, podemos mencionar várias campanhas com este mote, que tenho certeza você já ouviu falar: Outubro Rosa; Somos Todos Responsáveis; Novembro Azul, Se Beber não Dirija; Água se economizar não vai faltar; Direitos do Consumidor: Eu dou valor; Doação de Órgãos; Não fume; Contra Dengue; Sexo só com camisinha; Campanha Jogue lixo no lixo e muitas outras.

Claramente as campanhas elaboradas por órgãos públicos, privados, associações ou instituições tem como objetivo principal alertar a população para a necessidade de uma ação efetiva, ampla discussão da sociedade, disseminação da empreitada, engajamento do público-alvo e principalmente reações e resultados positivos.

No entanto, por mais que pareça “legal” podemos questionar algumas campanhas, não na intenção, mas invariavelmente na sua coerência. Sob este olhar, temos exemplos dignos de uma boa reflexão.

Uma delas é a campanha da SABESP – Sabendo usar não vai faltar – Todo ano são investidos milhões de reais na campanha de conscientização para economia de água. Entretanto se analisarmos os dados estatísticos vamos deparar com informações que nos causam perplexidade. A SABESP desperdiça 30% desta mesma água com a falta de manutenção na rede, conforme estudos realizados pela IFC, instituição de desenvolvimento do Banco Mundial voltada ao setor privado (leia matéria completa abaixo).

A pergunta que não quer calar é: de que adianta o consumidor e as empresas cumprirem sua parte, economizando água em prol de um bem comum? É literalmente dinheiro saindo pelo ralo.

Não lhe parece uma situação equivocada?

Outro exemplo é a Campanha Se Beber não Dirija. Criada para conscientizar que direção e bebida não combinam e no alarmante aumento de mortes por motoristas bêbados, a campanha foi amplamente divulgada. Nas cidades há blitz, lei seca, um maior controle – ainda pequeno para a demanda – mas de certa forma eficaz. No entanto, mesmo diante dos fatos, não lhe soa estranha a permissão de venda de bebidas alcoólicas em rodovias? Quem beberia? Pedestres? Oras a conscientização não serve sem as medidas corretas, atreladas ao mote, com ações educativas extensas, leis claras e adequadas se houverem e principalmente com discursos coerentes.

Facilmente questionáveis estas campanhas acabam sendo desacreditadas e não conquistam a adesão e o comprometimento necessários para seu sucesso absoluto, normalmente revoltam e criam mais inimigos do que parceiros.

Por outro lado a campanha de doação de órgãos encabeçada por Chiquinho Scarpa causou frisson e ótimos resultados numa bem bolada campanha de marketing viral do governo federal para promover a Semana Nacional de Doação de Órgãos.

Vamos aguardar as estatísticas pós-campanha, mas a ação repercutiu de forma estrondosa nas mídias sociais e já valeu para o alerta!

Outra bela campanha é Outubro Rosa. Baseada na estatística de que o câncer de mama é a segunda causa de morte entre mulheres no Brasil, o governo federal por meio do Ministério da Saúde abraçou esta campanha internacional que além de estimular o auto-exame, estimula a mulher a fazer mamografia, após os 50 anos, anualmente. O governo investiu em equipamentos, atendimentos e expandiu a rede de assistência oncológica no país. Os exames realizados aumentaram bem como os investimentos e até uma nova lei 12.732/12 foi sancionada.

A sociedade compreendeu o recado e aderiu. Não é difícil, no mês de outubro, empresas travestirem suas fachadas e seus colaboradores de cor de rosa.

Acredito que o marketing de conscientização é necessário, em qualquer sociedade, mas em países em desenvolvimento se torna muito mais importante, pois a educação ainda não alcançou o patamar de principal veículo de informação e formação de cidadãos, o público jovem representa a maioria, as mídias pagas ainda não vislumbram o potencial do seu engajamento nas ações e as classes sociais menos favorecidas ainda são a maioria.

Da mesma forma que as campanhas sociais precisam de um olhar crítico, as de conscientização não fogem a regra! Observar, analisar e criticar dados e resultados é uma obrigação de cada cidadão. Apoiar uma campanha quando ela não está estruturada em uma gestão ética e eficiente é uma forma de conivência e incentivo para aquelas que não usam o dinheiro do contribuinte de forma idônea.

Não podemos nos deixar enganar. Fiquem de olhos abertos!

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Vejam estas Campanhas do Governo:

http://www.youtube.com/watch?v=EULc9SUrypY – campanha SABESP com Fernando e Sorocaba

http://www.youtube.com/watch?v=AuE9ySH05ZE – campanha Ministério dos Transportes Se beber não Dirija.

http://www.transportes.gov.br/imprensa/campanha/pagina/1 – varias campanhas do Ministério dos Transportes.

Exemplos de Campanhas bacanas:

http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/enterro-do-bentley-de-chiquinho-scarpa-e-acao-de-marketing

http://ego.globo.com/famosos/noticia/2013/09/enterro-do-carro-de-chiquinho-scarpa-e-acao-favor-de-campanha.html

http://www.brasil.gov.br/saude/2013/10/campanha-outubro-rosa-buscar-estimular-deteccao-precoce-do-cancer-de-mama

Vídeos de Campanhas bacanas:

http://www.youtube.com/watch?v=xwRqrLmM_Us – Campanha contra drogas

http://www.youtube.com/watch?v=bPC-bmus5fk#t=19 – Campanha de Doação de Órgãos

http://www.youtube.com/watch?v=uecTU6pll3Q – Campanha de Conscientização da doença de Alzheimer

Leia também:

http://www.cartacapital.com.br/sociedade/empresas-de-saneamento-despedicam-40-da-agua-distribuida-7859.html

http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-10-19/desperdicio-de-agua-tratada-pode-chegar-50-nas-grandes-cidades-so-com-vazamentos-da-rede

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=83104

http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-11-05/ministerio-da-justica-lanca-campanha-de-conscientizacao-sobre-direitos-do-consumidor

http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=137&pagina=dspDetalheCampanha&co_seq_campanha=5707

http://www.abapnacional.com.br/downloads-somos-todos-responsaveis.cfm

http://www.estadao.com.br/arquivo/cidades/2007/not20070329p17566.htm

Marketing Social de verdade existe?

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Philip Kotler e Eduardo Roberto definem o conceito de Marketing Social relacionando-o à conscientização por meio de estratégias de convencimento.

As campanhas configuradas como marketing social trabalham com o foco da mudança de valores e comportamentos de indivíduos ou grupos. Muitas vezes, a experiência é enfatizada sobre o conceito, para que o público-alvo vivencie uma situação específica. Dessa forma, não trabalha com desejos consumistas e sim, com mudança comportamental.

Várias empresas tentam por meio do marketing social trazer para si diferenciais, objetivando criar lealdade e afinidade emocional com a marca.

Um dos casos mais conhecidos é a ação do McDia Feliz – quando os sanduíches são vendidos com renda revertida às Instituições que cuidam de crianças com câncer. Uma ação de sucesso internacional. Esta ação trouxe credibilidade à marca e o aumento do consumo por clientes que gostam de empresas que se preocupam com a sociedade.

Neste caso importa se os lanches são questionados pelo seu valor calórico, questionados na sua composição (leia matéria completa em http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/mcdonald-s-muda-receita-apos-denuncia-de-jamie-oliver) ou que a ação também pode ser patrocinada por outras empresas, mas que não aparecem na divulgação da rede?

Será que o consumo adicional de refrigerantes, sucos, sobremesas cuja receita não faz parte da campanha, mais as verbas publicitárias não cobririam os custos totais da ação gerando custo zero para o Mc Donald´s sendo o consumidor o único doador?

Um bom exemplo é do Citibank, que manda um cartão de aniversário para o correntista informando que o valor de “um presente” que ele poderia dar ao seu cliente é revertido para alguma instituição ou organização que trabalha com crianças, comunidades sustentáveis, entre outras.

Outra ação relevante é a Ação Global do SESI, que oferece atendimentos gratuitos nas áreas de saúde, cidadania, educação, jurídica e de lazer. O objetivo da iniciativa é utilizar a informação e a mobilização social como estratégia de inclusão e resgate da cidadania para comunidades carentes nas grandes cidades ou regiões. E ainda conta com trabalho voluntário.

Por outro lado, não é raro que empresas renomadas “cumprimentem com o chapéu alheio” em nome de uma suposta Responsabilidade Social. Ações direcionadas “para ficar bem na fita”, mas que realmente não fazem parte dos valores da companhia. Por isso não funcionam, não agregam e não tem aderência. Em outros casos levam os louros, literalmente!

As organizações que realmente se preocupam “além dos muros”, praticam regularmente ações com seus colaboradores e familiares. É uma gestão muito mais coerente, constante, sólida e flui naturalmente. É uma visão de fazer o bem focado na causa e não no benefício.

Estamos vivendo numa época em que não é mais aceitável que empresas sejam incoerentes, que campanhas de marketing social tragam escondidos desejos pelo consumo e que não sejam aplaudidas aquelas que realmente praticam responsabilidade social.

Para mim, o mundo ideal seria aquele onde as campanhas de cunho educacional ou informativo deveriam ser obrigatórias nos veículos de comunicação e priorizadas em detrimento a ações puramente comerciais.

Finalmente, devemos ficar atentos e precisamos olhar com frieza as campanhas sociais que aparecem, verificar o histórico das empresas, conferir resultados e não nos deixar levar por mensagens sentimentais ou apelativas!

Adquirir um produto ou serviço daquele que não pratica verdadeiramente seu discurso é uma cumplicidade que não deve ter nossa chancela.

Concordam? Certamente voltaremos  a este assunto…..

 Leiam também:

http://www.mcdiafeliz.org.br/como-participar.php#empresas

http://www.instituto-ronald.org.br/index.php/noticias37/ultimas-noticias/739-perguntas-frequentes-sobre-o-mcdia-feliz-2013

Vejam estas campanhas:

http://www.youtube.com/watch?v=mYWV86J-LCw – Campanha Papai Noel dos Correios

http://www.youtube.com/watch?v=VR-zt-F8iR8  – Campanha do Agasalho 2013

http://www.youtube.com/watch?v=5HWzU_Bp5JU  – Campanha AACD – Teleton

 

 

Marketing Digital – exagero ou tendência?

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Hand holding a Social Media 3d SphereTodos os dias no Facebook podemos verificar a repercussão de casos os mais variados, dos questionáveis atos dos black blocks, dos revoltantes políticos brasileiros e suas ações interesseiras, de matérias totalmente superficiais e fúteis de revistas de grande circulação, de matérias inverídicas feitas para conturbar e gerar aproach para um blog qualquer, de brincadeiras virais até informações de desaparecimento de crianças e pedido de ajuda para localizar quem perdeu a aliança na praia ou parque.

No que acreditar? As mídias sociais tornaram-se tão rápidas e efêmeras, que muitos nem checam o que estão lendo e sinceramente não é para isto que ela existe. Cumpre seu papel de disseminar rapidamente qualquer tipo de informação, mas cabe ao autor preocupar-se com seu conteúdo.

Espalhar que há um trânsito infernal em determinado local da cidade na hora do rush e após chuva torrencial pode ser considerada até uma informação de utilidade pública, mas compartilhar informações sem nenhum critério ou prévia análise, penso, é irresponsável.

Da mesma forma que pessoas usam as mídias sociais para tudo, pra dizer que cortaram o cabelo, foram a um bar ou comemoraram seu aniversário, as marcas estão utilizando as mesmas mídias para vender seus produtos.

Devemos lembrar que estas mídias hiper utilizadas, estão a favor das marcas, mas na mesma velocidade que agradam podem desagradar.

Eis aí mais um desafio para os gestores de marcas. É difícil atuar em um ambiente em que até mesmo uma marca que promete entregar felicidade está sendo alvo de pessoas insatisfeitas. A questão é: o que as marcas podem fazer para conquistar a confiança das pessoas e realmente cumprir com seus propósitos?

Dentro deste critério, o uso das mídias sociais por empresas para viralizar publicidade por meio de “achados ou perdidos” ou escondidos em textos que usam da boa fé das pessoas, não é aceitável, como também não é aceitável excluir comentários de clientes insatisfeitos sobre determinado produto ou serviço em seus perfis.

As redes sociais são importantes para o processo de conhecimento do cliente e sua experiência com a marca.

O diferencial das redes sociais é que elas permitem construir uma identidade com a marca e se comunicar com o consumidor de uma forma diferenciada, unindo conteúdo, conveniência e produto. Se a oferta ou o produto for ao encontro à necessidade real do internauta, haverá repercussão dentro dos contatos daquela pessoa. Este boca a boca virtual agrega confiabilidade à empresa.

A partir daí o céu é quase o limite……

No entanto, as empresas ainda têm muito que aprender sobre como usar o marketing digital, suas normas e limites, mas principalmente aprender a usá-lo como uma ferramenta que aproxime a organização do consumidor, de forma ética, de preferência pedindo licença e mantendo uma relação de respeito e transparência.

Ainda há muito por vir. Melhor ficar atento!

Reflita: “É melhor pensar nas ferramentas de mídias sociais como forma de amplificar a opinião dos seus clientes ao invés de melhorá-la”  – Joshua Porter 

Leia também:

social-media_1http://www.mundodomarketing.com.br/canais/editorial/29153/pessoas-infelizes-e-angustiadas-devem-provocar-mudancas-das-marcas.html

http://www.administradores.com.br/noticias/marketing/como-as-marcas-estao-aproveitando-o-meme-rei-do-camarote/81640/

http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/enterro-do-bentley-de-chiquinho-scarpa-e-acao-de-marketing

http://blog.dvseditora.com.br/index.php/scup/a-importancia-das-midias-sociais-para-empresas/

E alguns dias depois, chegou este texto do Sakamoto, que gostei….: http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2013/11/12/marco-civil-estao-querendo-criar-gente-diferenciada-na-internet/

Vender é fácil, difícil é vender o que não se procura comprar

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Curso-O-vendedor-de-sucessoEsta frase me lembra muito aquela historia do melhor vendedor do mundo, quando um rapaz – vendedor de uma Loja de Departamentos – disputando a melhor performance, vendeu vários produtos para um homem que procurava apenas um.

Relembrando: o vendedor ganha o Prêmio de maior vendedor do ano, por ter superado suas metas. Ao ser perguntado como conseguiu numa única vez, vender: um barco, varas de pescar, iscas, anzóis, roupas apropriadas para pescaria, geladeira portátil, barraca de camping e seus acessórios, mochila, repelentes e cremes, comida enlatada/pré-preparada, panelas e acessórios de cozinha e uma infinidade de bugigangas, todos imaginavam que toda a sua persuasão estaria num dialogo construtivo, munido de todos os artifícios neurolinguísticos e conhecimento dos produtos, os quais o vendedor explanaria em detalhes seu método eficiente de vendas. Munidos de caneta e papel em total silêncio, os demais vendedores olhavam atentamente para o rapaz, sem pestanejar, quando ele simplesmente respondeu que ao entrar na loja o homem buscava absorventes para sua esposa e ao questioná-lo aonde encontrá-los o rapaz respondeu: vou indicar ao senhor, mas já que seu fim de semana está perdido, que tal pescar?

Da mesma forma, quando decidimos comprar carne para um churrasco entre amigos, buscamos o melhor, pois pensamos neles e no que merecem. O açougueiro por sua vez vende apenas carne, uma vitrine cheia delas e para ele aquilo são apenas pedaços de carne, hoje e sempre!

Neste caso, pensamos no encontro, nos bons momentos, na família, nos melhores acompanhamentos, na cerveja gelada, nos petiscos e na sobremesa. Para nós, aquilo tem valor, valor que não está associado ao produto, mas valor emocional. Para o vendedor, deveria ligar um botão, que o conectasse ao cliente, e que pudesse vê-lo naquela situação.

Imagine se todos os profissionais fossem realmente verdadeiros vendedores, como o rapaz da loja de departamentos, as empresas venderiam muito mais!

Não há aí, nenhuma fórmula mágica, apenas treino – ouvir e observar lembra-se?

Cada empresário deveria cuidar de seu negócio e de sua equipe de vendas com o olhar do cliente, buscando entendê-lo e suas necessidades, muitas vezes simplesmente perguntando. Além de vender mais, tenho certeza, ainda restará a sensação de que o serviço foi bom, o atendimento simpático e que o lugar tem os melhores produtos para churrasco! Talvez ainda de quebra acredite que os preços são ótimos e que o açougue é o melhor do bairro. Sem contar a propaganda gratuita do boca a boca no churrasco!

É o tal “top of mind” ou no bom português reminiscência.

Tudo isto pode começar com uma simples pergunta. Não são necessárias técnicas mirabolantes, treinamentos intermináveis, congresso de vendedores e pesquisas, se o básico não é bem feito.

Perceba como uma simples mudança de visão sobre os fatos pode fazer toda a diferença no resultado final de um atendimento e obviamente no gráfico de vendas das empresas, pequenas ou grandes.

Lembre-se todos nós em algum momento somos vendedores como somos clientes.

Então? Vamos vender mais e melhor?

Reflita: “As pessoas não gostam que você venda para elas. Mas lembre-se que elas adoram comprar.”  – Jeffrey Gitomer

bem vindoLeia também:

Livro: O Maior vendedor do mundo – Og Mandino

http://www.endeavor.org.br/artigos/marketing-vendas/comunicacao/como-vender-o-seu-peixe-para-a-sua-freguesia

http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/quer-entender-o-consumo-estude-a-cultura/73788/