Continuando no assunto da quarentena e seus desdobramentos, vamos para a segunda etapa que se aproxima.
Na verdade a primeira etapa foi no supetão, nenhuma empresa estava preparada 100% para lidar com uma mudança radical na forma de fazer negócios, principalmente o comércio, com exceção daquelas que já trabalhavam com o e-commerce.
Como era de interesse imediato, rapidamente correram para acertar arestas e introduzir formas de continuar sobrevivendo, principalmente as áreas de alimentação, moda, beleza, entre outras que já trabalhavam com aplicativos ou se associaram a eles. No entanto para uma grande maioria não foi possível mesmo com certas facilidades, como a área de turismo, companhias aéreas e terrestres, hotéis, clubes, casas de show, bufês, spas, cabeleireiros, pequenos negócios, informais, entre muitos outros serviços.
Nesta corrida, tanto proprietários como clientes se adequaram e na necessidade conseguiram de certa forma ofertar e consumir produtos e alguns serviços, porque houve interesse de ambas as partes.
O ponto nevrálgico está na comunicação. Muitos procuraram comunicar suas ações e como funcionariam no momento da quarentena, foi muito mais uma questão de sobrevivência, reforço.
Agora que estamos indo para a segunda etapa, a da abertura gradual dos serviços e do comércio, a maioria das empresas está se esquecendo, de novo, do seu consumidor e principalmente de seu cliente.
No início as empresas atualizaram suas redes sociais, de forma capenga. A ação se deu pela procura e não pela oferta, na sua grande maioria.
Agora a comunicação do funcionamento dos negócios – que dias da semana, horários, precauções e como será a frequência dos clientes nas lojas físicas estão em Nárnia. As redes sociais não foram atualizadas, e o pior, às vezes apenas um dos canais contém informações, por vezes incompletas, ou seja, um verdadeiro absurdo.
É muita primariedade na gestão e falando mesmo de empresas pequenas, não é aceitável, compreensível e justificável uma administração como esta em pleno 2020! O básico continua sendo mal feito!
Parece que a pandemia fez com que um certo vírus reaparecesse também nas entranhas dos negócios ou seria a pandemia da falta de inteligência e competência profissional?
Vida que segue…..
Imagem de Wokandapix por Pixabay