Depois do artigo anterior refleti e conclui que às vezes são necessários dois passos para trás para dar um passo à frente.
Considerando que o telefone foi inventado no século XIX, já são quase 200 anos de evolução e os telefones hoje são minicomputadores.
Em 200 anos muita coisa mudou e principalmente a comunicação entre empresas e consumidores. O atendimento por meio do telefone tornou-se ferramenta de suma importância para que as empresas obtivessem um canal direto com seus clientes ou prospects.
Centrais telefônicas, SAC, 0800, equipamentos de última geração, padrões de atendimento, manual de boas práticas, tudo isto e muito mais. Claramente houve investimentos pesados nesta ferramenta que é uma das portas de entrada das organizações e importantíssima para dar a primeira impressão. As empresas aprenderam que este canal de comunicação é relevante e que também depende dele para a efetivação de negócios.
Mas algo aconteceu!
Hoje vencida a etapa de tornar o atendimento telefônico uma ferramenta de gestão, os serviços intrínsecos a ela estão se decompondo….esqueceram de controlar a qualidade.
Ao ser atendida por uma empresa, muitas vezes sou tratada de maneira fria, indiferente e com uma postura, por vezes, agressiva. Não se trata de quem tem razão, se trata da forma como muitas estão enxergando seus clientes, ou não.
Onde está o controle de qualidade dos serviços? Quem está cuidando desta fatia do atendimento? Parece-me que houve um estancamento na busca pela melhoria contínua baseado em uma suposição que o que se oferece hoje atende a legislação e é o suficiente. É como uma estrada que repentinamente acaba em lugar nenhum.
Considerando que a empresa está cumprindo seu papel o que a tornará diferente das demais? Qual a impressão que ela deixará para seu cliente ou prospect? Qual o nível de relacionamento que ela criará com o cliente?
Enfim, com tantos fatos é evidente a preocupação que as organizações devem ter em atender e superar as expectativas de seus clientes. Mas que não é uma tarefa fácil, exigindo da empresa constante busca por aperfeiçoamento, eficiência em seus processos, boa imagem, gestão da qualidade e competência para fazê-lo.
Phillip Kotler diz que: “a fidelidade do cliente pelo produto acabou. Hoje a empresa somente garantirá alguma fidelidade do seu cliente através do serviço que irá prestar-lhe. As pessoas buscam soluções para os seus problemas, rapidez e comprometimento, pois estão cada vez mais sem tempo. E o que conta é o que a empresa poderá fazer por elas! Pense nisso: Como é que você quer ser lembrado pelos seus clientes? Pelo seu bom ou pelo seu mau atendimento?”
Para aquelas que querem continuar crescendo e ser lembradas positivamente, um pequeno conselho: melhor fazer o básico e bem do que ter que começar tudo de novo!
Leia:
http://www.consumidor.caop.mp.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=241 – regras para callcenter
http://www.pensandogrande.com.br/10-frases-que-voce-nunca-deve-dizer-em-um-telefonema/
http://www.telelistas.net/guias/bom-atendimento/telefonico.html – modelo de guia do bom atendimento, simples e básico.
Veja:
https://www.youtube.com/watch?v=eEf9K-Hg7UA – sobre atendimento telefônico, pra rir um pouco…
Conheça este recurso:
http://www.procon.sp.gov.br/BloqueioTelef/ – bloqueie seu telefone para telemkt