Ho Ho Ho já é Natal!

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As perspectivas de vendas para o segundo semestre de 2021 eram positivas para o varejo, muito devido aos resultados impulsionados pelas vendas do último trimestre do ano, que envolve datas importantes para o varejo como Black Friday e Natal.

Considerando a série histórica do varejo ampliado apresentada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na PMC – Pesquisa Mensal do Comércio, o segundo semestre de 2020 foi  25,34% maior em volume de vendas quando comparado com o primeiro semestre de 2020. E em 2021 o primeiro semestre já apresentou um crescimento de 12,26% em relação ao primeiro semestre do ano passado. Tal crescimento se deve especialmente à reabertura das lojas físicas e ao hábito do consumidor de comprar online, que foi consolidado com a pandemia, ajudando a manter os resultados em alta. Os setores de roupas, artigos pessoais e móveis e eletrônicos são os principais responsáveis por esse crescimento de vendas no primeiro semestre.

Agora vamos aos fatos. Recentemente tivemos a Black Friday e o resultado não foi ruim, mas as expectativas eram maiores.

Segundo especialistas a data deixou a desejar devido a um ambiente macroeconômico desafiador, com forte pressão inflacionária e menor renda da população, cenário este que se estenderá até o Natal.

As vendas no e-commerce brasileiro na Black Friday deste ano totalizaram R$ 4,2 bilhões, crescimento nominal de 5% em relação a 2020. A informação foi divulgada pela NielsenIQ|Ebit, referência de mensuração e análise do comércio eletrônico no Brasil. No entanto o número de pedidos caiu 9% e o ticket médio subiu 16% = R$ 753.

Também a que se considerar que a Black Friday no Brasil não está rodando com eficiência. O volume de reclamações registrado entre meio-dia do dia 24/11 e às 21h do dia 26/11 chegou a 9.690, ultrapassando a quantidade da edição anterior em 19% (restando ainda 5 horas para o encerramento do evento de ofertas). O levantamento foi feito pelo site Reclame Aqui.

Ainda que a taxa de desemprego no país tenha apresentado queda no terceiro trimestre deste ano, os impactos da crise ocasionada pela pandemia ainda parecem ser um impeditivo para que o consumidor invista na compra de presentes.

Na pesquisa realizada pela Mindminers com quem pretende comprar presentes para este Natal, 42% pretende gastar menos comparado ao ano anterior, e esse número sobe para 51% entre os das classes sociais C, D e E, porém permanece a intenção de compra.

Por outro lado, segundo a CNC (Confederação Nacional do Comércio) as vendas do Natal devem cair pelo 2º ano consecutivo.

Certamente não teremos um Natal farto, a economia não se recuperou, há muito desemprego, há inflação, logo menor poder de compra.

Neste momento a comemoração deve ser simples e econômica, como deve ser. O que não podemos é perder a esperança que dias melhores virão, e eles virão! Para isto o planejamento deve ser a palavra chave para qualquer negócio ou empreendedor.

Preparem-se!

Imagem Pixabay

Leia:

https://www.poder360.com.br/economia/vendas-do-natal-devem-cair-pelo-2o-ano-consecutivo-diz-cnc/

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