Arquivo mensal: dezembro 2013

Então é Natal……………….

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espirito-natalinoEstamos chegando ao final de mais um ano e agora as portas do Natal devemos olhar pra trás e analisar como este ano passou… Rápido é claro, como a cada ano que avança.

Um interessante texto da revista Super Interessante (veja link abaixo) nos dá um possível explicação para a sensação de que o tempo está passando cada vez mais rápido. Além da evolução da tecnologia, que torna nossa vida mais prática, ela nos traz uma necessidade de tornar o tempo mais útil, fazendo com que façamos mais no mesmo período. Não é preciso pesquisas para acreditar nisto, basta pensar em alguns anos atrás onde não havia internet e a comunicação era basicamente feita por telefone e correio! Que era necessário escrever enviar pelo correio e aguardar a resposta da mesma forma. Que seu dia tinha as mesmas 24 horas, mas que você faz muito mais hoje do que “ontem”. A tendência é piorar, pois será tudo cada vez mais rápido.

Assim mal o último rojão de réveillon estoura, já vemos os sambas enredo do Carnaval no ar. Mal acaba o carnaval, as lojas se enfeitam com coelhos e ovos de páscoa. Nem passou a Páscoa já divulgam passeios para as procissões de Corpus Christi e já na porta bate as férias de julho. Começa o segundo semestre, já chega o sete de setembro e o dia de Nossa Senhora Aparecida e já deparamos em outubro com panetones nos mercados, as ruas começam a se enfeitar e as propagandas natalinas preenchem nossos olhos por todos os meios…..Nem sentimos se estamos em dezembro e o assunto em voga é o ano já acabou!

Esta velocidade perniciosa camuflada na rapidez que nos imputam nos tira o prazer da vida. Quem quer engolir um café num bate papo com amigos, quem quer comprar um presente para um amigo querido na primeira loja para se livrar do compromisso, quem quer jantar num restaurante bacana em 20 minutos, ou ser atendido numa loja como um número?

Rapidez será sinal de eficiência? Talvez… dependendo do que você procura ou espera de um determinado serviço. Mas é bom tirar proveito do que é prazeroso, não deixar a velocidade engolir seus desejos e sua atenção, seja para o que você gosta de fazer ou para quem!

As empresas também precisam aprender a transferir, aos seus consumidores, o sentimento que seus serviços e produtos inspiram.

Inspirar significa tornar o produto/serviço imprescindível, fazer parte da vida do cliente mesmo que ele não se dê conta disto.

Quando as empresas atingirem este patamar não haverá data comemorativa, ano ou lugar que os produtos não serão consumidos pelos clientes com total felicidade. Algumas empresas já entendem a importância e o significado de pertencimento, mas nem todas ainda enxergam a inspiração como um fio condutor entre consumidor e produto.

Sob este ponto de vista, infelizmente as empresas ainda estão engatinhando.

Mas, creio que o dia que as empresas mudarem sua ótica dos negócios e começarem a observar o consumidor, a ouvi-lo e entender sua relação com o produto, todo dia será Natal!

Veja:

http://www.youtube.com/watch?v=ehJ-VWLr5vI – propaganda Boticário

http://www.youtube.com/watch?v=KYto7b4EK0U – propaganda japonesa de celular(?)Inspire_wallpaper_by_firetongue8

http://www.youtube.com/watch?v=uW9hdOf9Esc – propaganda Pantene

http://www.youtube.com/watch?v=KHffx6vYzEo – porpaganda Bauducco

Leia

http://super.abril.com.br/cotidiano/tempo-cada-vez-mais-acelerado-445560.shtml

E o tal Branding?

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Como abordado no artigo anterior, marca é um conjunto de características de uma determinada empresa e a evolução da relação entre consumidor e marca, denomina-se branding.

 Branding ou Gestão da marca para a American Marketing Association não é fazer com que um consumidor escolha uma marca ao invés da marca concorrente. É fazer com que um potencial  consumidor  perceba a marca como a única solução, a única escolha lógica para o que ele está procurando.

Assim, branding é um sistema de comunicação que deixa claro porque a marca importa. É atrair o consumidor ao invés de laçá-lo. Mas para que isto aconteça não adianta ser apenas diferente, tem  que  ser relevante, mas para o consumidor e não para a empresa.

Vamos deixar claro que branding, no bom português, não é o que os profissionais de marketing pensam que a marca é, mas o que os consumidores acham que ela é!

Escondido sob um termo misterioso e por vezes, mal explicado, branding tem sido usado indiscriminadamente para justificar qualquer ação de marketing ou comunicação. O interessante artigo com o  link abaixo do site Branding Strategy Insider, afirma que as empresas precisam desesperadamente repensar seu branding e suas marcas. Que o foco dos negócios não está apenas na marca, é necessário  enxergar outras ações, as marcas precisam se proteger delas mesmas.

Muito mais que um termo é um árduo trabalho envolvendo áreas como planejamento, marketing, design e comunicação.

Em primeiro lugar a organização deve ter uma visão clara do negócio, do público-alvo, do posicionamento da marca e saber explorar os pontos de contato com o consumidor.

Em segundo lugar, em um trabalho multidisciplinar observar o negócio fora da caixinha. E esta é a tarefa mais difícil, pois a visão do consumidor e apenas dele é fundamental para o futuro dos negócios.

Palavras como: Empreender, Interagir, Reinventar, Inovar são como mantras, que devem ser adotados por todos, todos os dias.

Empresas devem ter agilidade para mudanças se querem que suas marcas permaneçam nas cabeças dos seus consumidores. Devem estar preparadas para mudanças rápidas e para reinventar a si próprias se necessário. Marcas são vivas e como tal devem ser cuidadas. Geri-las é trabalho para profissionais comprometidos com a verdade.

Assim da próxima vez que falarem em branding para você, pergunte na opinião de quem estão sendo porta-vozes.

 

 Reflita: Gerenciar marca é gerenciar experiências e expectativas, utilizando a percepção de valor como indicador de sucesso” – Ricardo Guimarães

 

Leia também:

http://www.brandingserved.com/

http://www.portalwebmarketing.com/Marketing/BrandEquity/tabid/287/Default.aspx

http://www.brandingstrategyinsider.com/2008/07/branding-desper.html#.UqnJ2_RDvh4

 

Valor da Marca – Egocentrismo, Ilusão ou Verdade?

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2619872218-materia-folha-de-sao-paulo-imagemO que é marca? A marca é o conjunto de características tangíveis e não tangíveis materializados em logo, grafismos, mascote, música, entre outras manifestações. Se gerenciadas adequadamente, traz valor a marca devido à influência causada na decisão de compra. A marca de uma empresa tem que sintetizar todos os valores e soluções para seus consumidores.

Na área de marketing fala-se muito sobre marca, a sua importância, quanto vale no mercado, o que representa para o consumidor e para a própria empresa e há ainda a evolução desta questão quando o marketing aborda branding.

Vou me ater apenas ao tema Marca, neste artigo.

As marcas são realmente só o que importa para os consumidores? São elas as responsáveis pelo interesse nos produtos disponibilizados pela empresa ou apenas sua inclusão faz diferença em qualquer produto?

Evidenciar uma marca é apenas uma árdua tarefa dos publicitários? Manter uma marca em destaque está intimamente ligado apenas aos valores do produto? A beleza plástica da logomarca? À sua exposição em todas as mídias? Na velocidade das respostas ou ações comerciais?

Para mim todas estas questões levam a uma conclusão, a credibilidade é o ponto-chave de todo processo de consolidação de uma marca. É necessário, construí-la e para isto, em primeiro lugar o produto deve cumprir com o prometido e preferencialmente superar as expectativas do consumidor. Parece bem básico não é mesmo?

Para uma marca ser vencedora é preciso ter visão, metas e ações condizentes, corretas e transparentes, manter processos de avaliação e análises constantes e ir muito além da qualidade e da eficiência.

Ser o objeto de desejo já não basta se assim fosse a IBM não teria perdido a corrida para a Microsoft e as duas para a Apple. É preciso transpiração, modernidade, agilidade, mas principalmente retidão, respeito e coerência, valores estes que são percebidos pelos colaboradores, consumidores, stake holders e sociedade mesmo por aqueles que não são consumidores!

Marca representada em cifrões só interessa a acionistas, mas devemos lembrar que o mercado e os consumidores representam uma montanha russa, as marcas podem subir e trazer expectativas ou podem cair e gerar um tremendo susto!

Você compraria um produto com ingredientes impróprios, com mão de obra infantil ou escrava; com qualidade questionável ou que não atendesse as suas necessidades, mas ostentasse uma marca famosa?

Talvez até compre sem saber, mas à medida que a sociedade se torna mais intolerante e exigente e as informações tornam-se mais ágeis e amplas, você deixará de comprar na mesma velocidade.

Muitas empresas tiveram que mudar sua gestão e estratégias – e cabeças rolaram – quando vieram à tona críticas e constatações de práticas ilegais, daninhas ao meio ambiente, uso de mão de obra infantil, entre outras atividades escusas resultando em queda nas ações, queda nas vendas, indignação dos consumidores e uma imagem pra lá de negativa.

Do caso famoso da Nike de alguns anos atrás, passando pela Apple, Pepsico, Ades entre outras marcas famosas até o recente caso dos leites adulterados, todos, invariavelmente, perderam pontos com o consumidor. Resgatar uma boa imagem vai requerer altos investimentos em gestão, pesquisas, publicidade, assessoria de imprensa e proximidade com o consumidor. Não é nada fácil e o resgate da credibilidade pode demorar bastante tempo….

Assim, creio que marcas tem valor, mas este valor está intrinsecamente ligado a conduta ética da empresa e não ao seu gráfico elevado de vendas.

O que você pensa a respeito?

Reflita: “Marca sem propósito é marca sem alma. – Jaime Troiano

Veja:

http://www.youtube.com/watch?v=IwUsMHJGgvk – brincadeira com grandes marcas

Leia também:

http://www.ecycle.com.br/component/content/article/38/433-apple-e-nike-gigantes-comecam-a-despertar-para-os-problemas-ambientais.html

http://www.brasileconomico.com.br/noticias/pepsico-encara-sua-pior-crise-de-imagem-no-pais_108165.html

http://www.mundodomarketing.com.br/reportagens/comportamento-do-consumidor/29386/marcas-relacao-entre-tempo-e-consumo-e-decisiva-para-resultados.html

http://www.jb.com.br/sociedade-aberta/noticias/2013/09/03/valor-da-marca-a-importancia-da-avaliacao-do-intangivel/

http://portaldacomunicacao.uol.com.br/graficas-livros/55/artigo260910-2.asp

http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/as-50-marcas-mais-valiosas-do-mundo-em-2013

http://www.infobranding.com.br/marcas-nativas-e-a-nova-dimensao-da-personalidade-da-marca/