Arquivo mensal: julho 2017

Contando uma boa história …..

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Mais conhecido como storytelling, a “contação” de histórias alçou voos fora dos quartos das crianças e dos papos de família nos almoços de domingo.

Storytelling ou narração de histórias tem a característica de querer ser relevante. Na verdade sempre existiu, mas era mais utilizado pelo jornalismo, pela publicidade ou pelo cinema.

Hoje o marketing se apropriou desta velha capacidade humana e a transferiu para o campo dos negócios. Mas se engana quem pensa que pode usá-la como ferramenta.

Sabemos que vivemos em uma era de excesso de informação, as pessoas são constantemente bombardeadas por propagandas e muitas empresas lutam pela atenção de um potencial consumidor/cliente. As pessoas criaram uma defesa, um desinteresse a abordagens tradicionais. É neste contexto que o storytelling ganha sua importância. Neste ponto, para as empresas, serve como um recurso para envolver e disseminar histórias.

“História é a morada da criatividade e narração é a morada da expressão”. Contar uma história interessante é uma das maneiras mais eficazes de obter a atenção de alguém. A atenção se traduz em motivação e garante engajamento.

De acordo com o psicólogo Jerome Bruner, algo tem 20 vezes mais chance de ser lembrado se estiver ligado a uma história.

Além dissouma boa história possui uma alta capacidade de inspirar, aguça a curiosidade e é principalmente compartilhável. Se for autêntica, criativa, verdadeira promove uma conexão emocional e pessoal, inspira ação e leva o público a uma jornada de reflexões, atitudes ou transformações.

Mas claro que não é simples de executar…. Não adianta ter uma história fantástica para compartilhar, mas estar desconectada ao restante da estratégia de marketing.

Não existe uma receita de bolo, mas exige coerência, verdade e criatividade. Para começar é legal responder algumas perguntas bem simples sobre a história que se quer contar: O que quer falar ? Com quem quer falar ? Por que quer falar ? Onde quer falar ? Quando quer falar ? Como quer falar ?

Tudo tem a hora certa na arte da narrativa, mas lembrem-se histórias são construídas de pessoas para pessoas e não existe espectador sem personalidade.

 

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