Arquivo mensal: abril 2018

O cachorro correndo atrás do rabo

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Este provérbio tem um significado simples, mas cabe bem neste caso. Enxergar apenas a si próprio – esta é uma verdade no mundo corporativo.

Diferente do que muitas empresas enxergam, clientes estão e estarão sempre em primeiro lugar.

Seja por que sem eles não há negócio que sobreviva seja por que o relacionamento que se constrói é por meio de uma longa trajetória com muito suor, tempo e atenção despendida.

Não raramente nos deparamos com notícias sobre atendimentos despreparados, ruins ou simplesmente indiferentes. Aqui mesmo no Blog já fiz outros artigos a respeito. É uma triste constatação!

Muitas empresas investem em treinamentos, manuais de conduta e qualificação, mas ao contrário do que se espera os clientes continuam pagando por erros alheios.

Hoje com a tecnologia a nosso favor é comum sabermos de casos quase ao mesmo tempo em que ocorrem. Não vivemos mais nos tempos de indiferença, de medo e de falta de questionamentos. Todos estão ligados no que está ocorrendo a sua volta.

Recentemente um caso que chamou a atenção foi de uma unidade da Starbucks nos EUA, onde 2 clientes foram “presos” porque estavam na loja há um tempo e não haviam consumido nada. Nada fizeram, mas um colaborador decidiu chamar a polícia. O caso veio à tona nas redes sociais e o CEO da empresa teve que tomar providências administrativas além de se retratar pessoalmente com os rapazes. Um caso de abuso certamente, mas um caso principalmente de despreparo do colaborador. Uma sucessão de fatos lamentáveis.

O custo que acarretará para a imagem da marca é incalculável. Mesmo que o posicionamento da empresa tenha sido rápido e certeiro, já foi tarde. Após viralização do vídeo onde os rapazes são algemados pelos policiais caiu na rede, instalou-se um boicote a empresa quase que imediatamente. Haverá um prejuízo financeiro, mas sem dúvida é muito mais moral, pois dificilmente isto será apagado da história da Starbucks.

Empresas devem ter extremo cuidado com seus clientes, seus colaboradores treinados incansavelmente, colocados em situações de risco controlado para que aprendam que atitude tomar protegendo as pessoas e a empresa para qual trabalham e mediante situações como esta agir imediata e publicamente. A culpa não foi do colaborador, a culpa é da empresa em não prever situações diferentes onde só se serve bem um café!

E o cachorro continuará a correr atrás do rabo, feliz?

É o que vamos continuar acompanhando….

foto reprodução/Google

Consumidor desatento? Engano seu!

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ID-100367696Nossa realidade é um amontoado de informações vindas por todos os meios de comunicação e que competem por nossa atenção 24hs por dia.

Se por um lado como consumidor isto é ótimo, pois tenho liberdade para acessar o que quero quando quero, por outro para os anunciantes é um trabalho árduo e exaustivo. Chamar a atenção do consumidor requer muitas mudanças.

Em primeiro lugar é necessário romper com alguns mitos que rodeiam as empresas que querem vender seus produtos e serviços para um público com hábitos e acessos diferentes e que mudam a cada dia com a tecnologia.

Uma análise recente do comportamento do consumidor indicou que 81% das exibições em vídeos captam a atenção das pessoas (1). Isto significa que estamos mais atentos do que nunca, apenas ficamos menos tolerantes com o que não nos interessa, ou atrai ou nos faz ter a sensação de perda de tempo. Hoje a velocidade nos empodera, simplesmente mudamos de canal a hora que queremos. E vale para todos os meios.

E o que isto significa para os anunciantes? Significa que ainda podem atrair a atenção do consumidor, porém ficou mais difícil, a atenção agora deve ser conquistada!

Outro fator é acreditar que a atenção é igual nos diferentes meios de comunicação. Não é! Pesquisas apontaram que há mais chances de uma pessoa prestar atenção em mobiles do que em TV. 80% contra 50% foi o resultado, consequentemente empresas deverão investir cada vez mais em publicidade online.

E quanto aos anúncios? Quando relevantes recebem mais atenção (2). Mas como ser relevante? Criando campanhas que melhorem a experiência de visualização. Os consumidores recorrem a diferentes plataformas para satisfazer necessidades emocionais distintas. Assim o Facebook, o Instagram, o Youtube, o Twitter, etc. são acessados por conteúdos específicos e motivos diversos. Diante disto os conteúdos dos anunciantes devem considerar a personalização para cada plataforma, customizada para cada pessoa. A tecnologia ajuda muito nesta hora, é o caso de mensagens personalizadas ou adequadas a um tema.

Assim estamos vivendo o “novo marketing da atenção” onde há 3 lições básicas:

  • As pessoas conseguem ter foco, mas só a qualidade conseguirá prender sua atenção.
  • Há mais chances de prender a atenção por meio de vídeos online.
  • Uma vez captada a atenção faça da forma correta e relevante para o consumidor.

That’s all folks!

Fonte
(1) Google/Ipsos, “Video Mobile Diary,” EUA., 2017. Uma sessão é definida como cada instância de visualização de um vídeo na mesma categoria/aparelho e plataforma.
(2) Google/Ipsos, “Video Mobile Diary,” EUA., 2017, n of 4,381 (ocasião de visualização de vídeos)

 

Leitura:

http://www.meioemensagem.com.br/home/opiniao/2018/03/28/voce-esta-preparado-para-o-varejo-sob-medida.html

https://www.navegg.com/blog/agencias-anunciantes/5-motivos-para-segmentar-a-sua-campanha-online/

https://www.thinkwithgoogle.com/intl/pt-br/advertising-channels/v%C3%ADdeo/atinja-sua-audiencia/

http://www.b9.com.br/46800/o-desafio-da-propaganda-customizada/

Image courtesy of Stuart Miles at FreeDigitalPhotos.net