Arquivo mensal: abril 2016

Fora da caixinha

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ID-10073330Estamos em um momento ruim é pra lá de batido, como também é a frase que na crise é que se encontram oportunidades.

Sim, pode ser, mas volto a reforçar que: o bem feito, o menos é mais, o básico na prestação de serviço, a criatividade x pensar no seu público alvo é primordial.

Vejo uma profusão de negócios aparecerem e produtos que parecem saídos de uma história em quadrinhos.

Uma lavanderia que é bar, biblioteca e local de trabalho; barbearia que é um misto de cervejaria e sala de TV; salão de cabeleireiro que faz tatuagem, vende cervejas artesanais, dá cursos e festas; marcas que se especializaram em produtos de higiene e lançam produtos alimentícios e vice versa…e por aí vai….a criatividade não tem limite.

Mas quando falamos de negócios, precisamos contar com planejamento estratégico, plano de ação, cronograma e budget bem definidos. Não adianta ter ideias mirabolantes e contar com o apoio de amigos e familiares, que acham sua ideia incrível, mas que não entendem de negócios, ou melhor, que não sabem se o que se pretende vender querem comprar! Talvez nem os próprios empreendedores!

Sabemos que não é tão simples assim….boas ideias não são suficientes para o sucesso de um negócio. Todos os dias em todo lugar nascem empresas na base do entusiasmo, do visionarismo, do desejo do sucesso. Geralmente a maioria encerra suas atividades em pouco tempo. Quase sempre o discurso é o mesmo: “meu negócio não foi compreendido pelo mercado”.

Todo negócio deve ter um foco. Um serviço é o carro chefe, o restante é confeitaria. Praticamente distrações e inutilidades, que nada agregam ou diferenciam o serviço principal. Apenas são miragens.

Pensar fora da caixinha é ótimo, mas nem sempre viável… está aí a grande diferença quando você tem a aprovação do seu público-alvo, seus verdadeiros clientes, os tais que mantém seu negócio em pé, e não é?

Image courtesy of Victor Habbick at FreeDigitalPhotos.net

O Marketing em tempos tenebrosos

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ID-100284858Podemos afirmar que o “marketing” nunca viveu na história deste país momento tão delicado, para não usar outra palavra.

No mundo corporativo investimentos em marketing associados ao momento nacional quase são como óleo e água. Claro que discordo, mas é inevitável ter bom senso e refletir sobre no que investir, como e quando. Contra fatos não há argumentos. A queda do consumo é numérica, não é “achismo”.

Assim, o momento para ações de marketing estão passíveis de uma análise fria de: custo x benefício x momento. Primeiro ponto.

O segundo ponto e talvez mais importante do que o primeiro, afinal temos que ser otimistas e acreditar que tudo passará e melhorará, é a questão da credibilidade.

Quando veículos de mídia deturpam dados, informações e são tendenciosos. Quando as mensagens não refletem a verdade ou não cumprem com o prometido. Quando os serviços não são bons e não atendem as necessidades dos clientes. Quando os consumidores se tornam mais informados e inteirados de seus direitos. Quando as pesquisas de satisfação não estão satisfatórias, tudo converge para um composto de marketing mal feito.

Vamos colocar pimenta nesta receita, a falta de percepção que o marketing mudou e tem mudado ao longo do tempo. Estar presente no ponto de venda, ser cliente oculto, fazer e analisar pesquisas, ouvir seu cliente nos diversos canais, interagir com os consumidores e prospects são e devem ser ações evolutivas, crescentes, permanentes e com envolvimento.

Nada poderia piorar este quadro. Mas pode sim, quando marqueteiros estão sendo envolvidos em ações ilícitas ou coniventes com atitudes nada morais ou éticas! Escândalos envolvendo estes profissionais trazem à tona uma imagem de submundo, nada boa para a área.

Luz no fim do túnel? Sim, acreditar na constante evolução da área, ter menos conversa mais ação, entender o consumidor, ouvi-lo, transformá-lo em parceiro, sair do pedestal e investir no relacionamento, mas principalmente ser correto, ético e dar exemplo.

Parece simples né?

Image courtesy of Stuart Miles at FreeDigitalPhotos.net