Arquivo mensal: maio 2017

Neuromarketing

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Se no artigo anterior escrevi sobre inteligência artificial, a tecnologia que avança exponencialmente, a substituição do ser humano por robôs, equipamentos autônomos e a internet , hoje reforço como o ser humano é essencial para os negócios.

Igualmente intrigante o uso da ciência, dos estudos do cérebro e consequentemente comportamentais, trás à tona incríveis descobertas. O uso da neurociência a favor das empresas está da mesma forma crescente e inovadora.

Por exemplo, as ações de marketing pautadas nas experiências dos consumidores podem estar recheadas de estímulos sensoriais. Além de ajudar na atração e no engajamento dos clientes, estimular os sistemas sensoriais do consumidor pode contribuir fortemente com a geração de emoções, influenciando a criação de laços afetivos e a relação marca-cliente.

Assim quando os consumidores são envolvidos por cheiros, sabores e sensações, tudo isso em uma única experiência, o potencial de memorização se torna maior e provavelmente você nem se dá conta disto!

Agora imagine se você pudesse sentir gosto ouvindo música? Ou se pudesse ouvir um som ou sentisse um cheiro específico quando visse uma marca? Incrível não é? Poucos conseguem são os chamados sinestésicos.

Apesar disto o uso de estímulos multissensoriais em PDVs já é uma realidade. Seja pela altura das prateleiras, amostras disponíveis ou mesmo pelos tratamentos oferecidos, os consumidores são estimulados o tempo todo a interagir com os produtos. Funciona basicamente assim: aromas intensos + cores chamativas + texturas agradáveis. Este tipo de experiência faz toda a diferença durante a venda. Além de aumentar as possibilidades de o consumidor criar laços emocionais mais intensos com a marca, as chances de ser lembrada também se tornam maiores.

Outro exemplo é o tetracromatismo, uma condição que faz uma pessoa enxergar 100 vezes mais cores do que qualquer outra. Esta condição ajuda as empresas a refinar a coloração dos produtos em um nível incrível, criando uma experiência única para o consumidor, sem contar que investir neste tipo de inovação pode ser uma ferramenta poderosa nas mãos de uma boa equipe de branding.

Quando o assunto é inovação, lançar mão de conhecimentos de como funciona o organismo ou mesmo de certas condições, como a sinestesia e o tetracromatismo, já deixou de ser uma fantasia e está fazendo parte da rotina de grandes marcas que apostam em estratégias fora da caixinha!

Aceitar que o ser humano não é só racional, mas sim emocional e intuitivo, significa que é necessário repensarmos a maneira como tentamos entender o comportamento dos nossos consumidores.

Fascinante não é mesmo?

E aí, depois de saber disto você acha que o ser humano será substituído um dia?

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O que esperar da Inteligência Artificial

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Se a revolução industrial promoveu a substituição da força animal e posteriormente do próprio homem por máquinas, agora é a inteligência humana que está sendo substituída por dispositivos eletrônicos cada vez mais potentes. O poder destes aparatos dobra a cada 2 anos e consequentemente os valores da tecnologia caem progressivamente. E não é só isso, os dispositivos não se limitam a uma área, eles se combinam. Todos os objetos os quais nos relacionamos se tornam meios de intensificar nossas conexões a redes cada vez mais amplas.

A tecnologia cresce de forma exponencial e a possibilidade de infinitas combinações faz com que as mudanças sejam irreversíveis. Os ganhos reais estão em todas as áreas: saúde, agricultura, produção, energia e por aí vai. A tecnologia está funcionando a todo vapor, desde aquela que monitora sua conta nas redes digitais àquela que cria carros autônomos.

O avanço da tecnologia não só amplia a coleta de informações, amplia principalmente a análise e a interpretação de dados. Aí está, por exemplo, a geladeira que avisará que falta leite, a banheira que encherá quando você estiver indo para casa, a máquina de lavar que saberá quanto de água será preciso para lavar aquela quantidade de roupas, a temperatura ambiente regulada pelo número de pessoas no local e muito mais. Isto já é uma realidade, bem como o uso de equipamentos, em diversas áreas, que conectados interpretam as informações captadas. Caso de placas de energia solar que se movimentam conforme a posição do sol; drones que captam e transmitem informações para a liberação de fertilizantes em determinado local em uma plantação; sistema de refrigeração que usa o sol como fornecedor de energia e uma infinidade de outras.

No mercado de trabalho esta tecnologia já reflete mudanças. O atendente virtual, os robôs nas montadoras e nas linhas de produção, a interpretação de dados em exames radiológicos ou laboratoriais, os aplicativos de mapas entre muitos outros criam uma ameaça clara a certos postos de trabalho. Neste caso é uma substituição pela eficiência e padronização, sem contar a amortização de investimentos.

Claro que o ser humano não será substituído em todos os postos de trabalho, mas certamente alguns deixarão de existir. Você consegue imaginar hoje uma pesquisa sem internet? Seria o mesmo que imaginar uma biblioteca com milhões de livros e você tendo que procurar, separar, identificar capítulos, lê-los e resumi-los um por um. O que a internet faz em segundos, você levaria anos!

A identificação do interesse em determinados assuntos com uso da internet que se revelam em ofertas nas suas páginas de busca, provedores ou timeline já parecem brincadeira de criança.

Isto são apenas exemplos, muito acontecerá nesta seara. Cientistas renomados que trabalham diretamente com inteligência artificial afirmam que a vida eterna será tecnicamente possível a partir de 2029.

Este é um assunto fascinante!

É viver para ver!

Leia:

http://ofuturodascoisas.com/category/inteligenciaartificial/

Assista:

https://www.youtube.com/watch?v=DdGP60xtJu4

https://www.youtube.com/watch?v=YIkKbMcJL_4

https://www.youtube.com/watch?v=rL6RRIOZyCM

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