Arquivo mensal: junho 2014

Consumidor Zás Trás

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ID-100112948No artigo anterior abordei o perfil das gerações Y e Z no mercado de trabalho e neste como “prometido” vou abordar o tema o consumidor da geração Z.

Como em famílias as gerações X, Y e mais recentemente a Z, trazem em seu “DNA” características das gerações passadas, elas vão se modificando acompanhando a evolução dos recursos e do ambiente onde estão inseridas.

Estudos mostram que a geração Z, altamente digital, atualmente no máximo na adolescência, é de (ou já são?) consumidores antenados, menos fiéis às marcas, menos dispostos a pagar por produtos ou conteúdos que poderiam ser adquiridos de forma gratuita, baixados na internet ou até optam por produtos de menor valor. Ao mesmo tempo estes jovens estão mais preocupados com o meio ambiente e com causas sociais, mais do que a geração anterior. Querem escolher melhor e mesmo sem saber muito bem o que significa no mundo corporativo sustentabilidade ou consumo consciente, querem empresas mais comprometidas com pessoas, animais, recursos naturais e tudo que compreende as boas relações humanas.

Cada vez mais o consumidor é tema de pesquisas, avaliações e análises. Todo o tempo as empresas estão tentando entendê-lo e o que mudou. Os consumidores Z têm valores, necessidades e expectativas bem específicas. Mesmo na tenra idade, sabem bem o que querem e são altamente influenciadores no momento da compra. Os pré ou adolescentes, buscam referências e opiniões de forma ampla e irrestrita, optam por aquilo que lhes convém, baseado nas suas próprias pesquisas.

Considerando que hoje os adolescentes da geração Z são consumidores principalmente de moda e eletrônicos, será necessário que as marcas mantenham uma relação próxima, busquem diálogo, estabeleçam vínculos e estreitem o relacionamento com os zapeadores ou Zers, como são chamados.

Certamente ou logicamente a internet e suas ferramentas, as redes sociais, os diversos aplicativos serão grandes aliados das marcas e das empresas que terão como público-alvo a geração Z. Utilizá-las corretamente e continuadamente será um ótimo desafio para os profissionais de marketing, principalmente considerando o perfil deste público.

Gostar, compartilhar, participar são mais que palavras chaves, serão formas inteligentes de materializar e personalizar produtos, conteúdos e serviços.

Vai ser ótimo poder acompanhar esta evolução sentada na primeira fila.

 

Reflita: “Descobrir o que o consumidor quer, é fácil. Fazer algo em relação a isso, é que já não é assim tão simples”  – Liz Wetzel

 

Leia também:

http://consumidormoderno.uol.com.br/tendencias/conheca-a-gerac-o-z

http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/o-consumidor-z-e-o-dia-das-criancas/48863/

 

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Geração Abecedário

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ID-100203346Recentemente, participando de evento onde o público jovem era muito representativo e conversando com especialistas da área de educação e formação de jovens, surgiu a curiosidade de entender melhor a geração Y e Z e o impacto deste público tanto no âmbito organizacional quanto no consumidor. Neste artigo vou me ater ao perfil profissional e mercado de trabalho.

Nos últimos anos vários estudos definiram gerações de períodos específicos com perfis sociológicos comuns. Assim a geração Baby Boomer, X, Y e Z são contextualizadas por suas condições políticas, sociais e econômicas.

Com algumas diferenças sutis entre anos de nascimento e a inexistência de uma unanimidade, temos as seguintes definições respectivamente: as nascidas nas décadas 60 a 80 – X, seguidas pelas nascidas na década de 80 e 90 – Y e as últimas nascidas no final dos anos 90 até agora ou enquanto não aparecer uma nova definição – Z.

Cada qual com suas características bem definidas. A X valoriza o trabalho e a estabilidade financeira. Por sua vez a Y considera o trabalho uma fonte de satisfação e de aprendizado e busca equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, enquanto a Z – ainda muito no início – mostra como característica não pensar em carreira, sucesso, estudos formais ou perdurar em empresas, tem sede por novidades e desafios.

A geração Y está acostumada a usar tecnologia e escolher os caminhos mais rápidos, mas não se aprofunda nos assuntos, é exigente, impaciente e quer resultados imediatos. Foram criados e estimulados pelos seus pais que enriqueceram pelo trabalho, mas querem ter sucesso mais cedo e com menos esforço. Pensam no meio ambiente e em causas sociais e também em qualidade de vida.

As Z, de zapear, são rápidas de pensamento e incapazes para a linearidade. Não tem foco, mas são multitarefas. Precisam de maturidade.

Mas como as empresas lidarão com gerações diferentes no mesmo ambiente de trabalho?

Artigos, notícias e discussões não faltam a respeito do assunto e principalmente do conflito entre estas gerações. No âmbito profissional, as empresas estão aprendendo a lidar com elas e com suas diferenças.

Sejam Baby-Boomers, X ou Y ou mesmo Z, a relação entre esses profissionais passa pela aceitação de pontos de vistas e comportamentos distintos, e como em todo relacionamento, é essencial que exista respeito e consideração. O desafio será desenvolver líderes que consigam uma boa comunicação, uma excelente relação inter e intrapessoal e que mantenham a equipe focada e motivada.

A presença das diferentes gerações é inevitável e creio que todas têm papel fundamental para a existência de um ambiente profissional saudável e a consolidação de resultados.

Diferenças sempre existirão, seja no estilo, na formação, na experiência ou na geração, mas ao final, a meu ver, vai valer a cooperação ou o velho ditado: Um por todos e todos por um.

 

Leia também:

http://waitbutwhy.com/2013/09/why-generation-y-yuppies-are-unhappy.html ou http://qga.com.br/comportamento/jovem/2013/09/porque-os-jovens-profissionais-da-geracao-y-estao-infelizes

http://tarantis.com.br/como-as-diferentes-geracoes-lidam-com-a-tecnologia-e-internet/#more-6322

http://www.amcham.com.br/eventos/regionais/amcham-sao-paulo/noticias/2011/75-das-empresas-enfrentam-problemas-causados-por-conflitos-entre-lideres-das-geracoes-baby-boomer-x-e-y-aponta-pesquisa-da-amcham/?searchterm=problemas%20com%20gera%C3%A7%C3%B5es

http://www.sbcoaching.com.br/blog/comportamento/infografico-conflitos-de-geracoes-no-ambiente-de-trabalho/

http://inovaqui.com.br/2012/dossye-geracao-y-2012/

http://www.igovbrasil.com/2009/12/como-sera-o-futuro-servidor-publico.html

http://www.ideiademarketing.com.br/2012/06/29/e-existe-mesmo-essa-tal-geracao-y-no-brasil/

http://www.darack.com.br/home/noticias_view.php?id=58#.U6IUmvldXh4

http://www.techlider.com.br/2011/10/nao-basta-ser-da-geracao-y-e-preciso-ter-atitude-y/

 

Veja também:

https://www.youtube.com/watch?v=s9E6XfJPAMM- discurso de Steve Jobs em formatura nos EUA

http://www.administradores.com.br/tv/especiais-adm/discurso-inspirador-de-jim-carrey/88/?utm_source=MailingList&utm_medium=email&utm_campaign=News+-+16%2F05%2F2014

 

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Pra frente Brasil!

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tecido-bandeira-do-brasil-cetim-oficial-atacado-e-varejo-6615-MLB5091049662_092013-OCreio que eventos grandiosos como a COPA do Mundo trazem lições importantes para as empresas do país que os sediam. Da produção ao comércio à prestação de serviços, as empresas devem entender seus consumidores, seu hábitos, suas necessidades e principalmente buscar estar à frente do tempo.

Assim, apesar de estimulante, afinal todos queremos ver nosso país com mais uma estrela no peito, estamos vivendo um momento de incertezas e expectativas. A população está insatisfeita e querendo mudanças efetivas para melhor. As manifestações espalharam-se pelo país e foram notícias internacionais. E o que isto tem a ver com a Copa do Mundo? Tudo, o nosso país foi exposto ao mundo, de forma lamentável. Creio que o reflexo deste momento será espelhado no comércio e nos serviços.

Nunca vi uma Copa do Mundo tão “desanimada”. As empresas e os prestadores de serviços também estão trabalhando com este panorama associado ao de pesquisas recentes que apontaram que ¼ dos brasileiros não querem que o Brasil ganhe esta Copa, com receio de que as reivindicações sejam esquecidas pelo clima de festa pré-eleições.

Mas estamos realmente preparados para receber uma Copa? Previamente já circulou pela internet modelos de cartazes, sinalizações, placas, indicações com traduções esdrúxulas e desconexas, que nem um tradutor automático faria de tão ruim. Notícias de ambulantes e comerciantes sendo desonestos com suas cobranças indevidas ou enganando turistas. Hotéis, pousadas e hostels cobrando preços abusivos por suas diárias. Passagens aéreas cujos preços sofreram alterações significativas, bares e restaurantes com cardápios super-inflacionados, colaboradores monolíngues e por aí vai. Sem falar nas obras inacabadas, nas promessas não cumpridas e nos recursos mais que triplicados. É isso mesmo que queremos mostrar? É isso mesmo que o brasileiro quer ter como cartão de visitas?

Neste caso é a imagem de nosso país que entrou em jogo e talvez a perda seja irreversível.

Muitas organizações se prepararam, muitos estão buscando oferecer o melhor, pois sabem que é um momento único, que lucrar não será difícil. Mas muitos não pensaram assim, ou não se importaram, não investiram em treinamentos, nem em cursos de idiomas, nem em facilidades aos visitantes e potenciais consumidores. Muitas não acreditaram na demanda que poderiam ter ou não se preocuparam em investir em melhorias de seus serviços, afinal foram 6 anos de preparação.

Nesta Copa a tendência é que os brasileiros terão preferência para ficar em suas casas com amigos e familiares. A venda de bebidas e petiscos subiu, mas o varejo tardou em acreditar nesta demanda. Parece-me que a aura de descrédito pairou sobre empresas e consumidores.

Tenho certeza que muitos se arrependerão, apenas aqueles que realmente querem fazer a diferença na prestação de um serviço de qualidade e de nível FIFA, como andam falando por aí, é que serão beneficiados! Mas quantos serão?

No entanto tenho a sensação de que o povo, a pessoa física, fará muito mais pelo turista, pois o brasileiro sempre foi amigável, carinhoso, solidário e este será o grande legado desta Copa. Infelizmente a conta virá só depois que este evento terminar e aí será tarde demais. A esta altura vamos torcer para que o saldo não seja só negativo e ainda há tempo! Pra frente que atrás vem gente!

 

Reflita: “Quando os que comandam perdem a vergonha os que obedecem perdem o respeito” – Georg Lichtenberg

 

Leia também:        

http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/imprensa-estrangeira-detona-jeitinho-brasileiro-na-copa

http://cbn.globoradio.globo.com/sao-paulo/2014/06/11/TERMINAL-DO-AEROPORTO-DE-CUMBICA-EM-GUARULHOS-TEM-LONGAS-FILAS-NO-DESEMBARQUE.html

http://www.mundodomarketing.com.br/reportagens/pesquisa/30918/brasileiros-optam-por-torcerem-em-casa-e-desafiam-varejo.html

http://noticias.r7.com/economia/inflacao-em-alta-saiba-como-ficarao-os-precos-durante-a-copa-do-mundo-07052014

 

Quem não se comunica se trumbica

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falta_de_comunicacao (1)Já dizia o velho guerreiro Chacrinha, esta célebre frase que não perdeu seu significado e nem seu valor, mesmo passado tanto tempo de sua criação. Na verdade nunca perderá sua importância. A comunicação é um tema recorrente, interna ou externamente no mundo corporativo e tem relevante importância para a imagem da empresa e do negócio. Também para a relação interpessoal, a comunicação é a mola mestra da humanidade.

Comunicar de forma clara e objetiva deve ser uma meta a ser cumprida e além de dizer o que se deseja é preciso saber exatamente que resultados se pretende alcançar mesmo antes de iniciá-la.

Os diversos canais de comunicação disponíveis hoje levam muitas empresas a cometerem erros graves ou usá-las todas, mas sem o planejamento necessário para que seja efetiva e eficaz.

Tanto interna como externamente, a comunicação faz toda a diferença para compreendermos o que a empresa deseja qual sua missão, visão, valores. Mas é necessário atentar para a forma, principalmente porque é uma ferramenta de expansão das organizações.

Usar e ter website, twitter, facebook, instagram, SAC, newsletter, entre outras ferramentas não significa que a comunicação seja maior nem melhor! Utilizá-las de forma correta e principalmente dar o feedback necessário é onde a necessidade mais impera.

É claro que a comunicação ou falta dela não está apenas atrelada as organizações, também está às pessoas que dela fazem parte ou daquelas que precisam desta ação para concretizar negócios.

A figura expõe de forma irônica, mas verdadeira, o que a falta ou a má comunicação pode produzir em uma relação entre cliente e organização tratando-se de uma demanda específica. Diversas interpretações sempre existirão quando a comunicação é fantasiosa, incorreta, sonhadora, improvável, irreal.

Todos os envolvidos errarão na solução e todos serão culpados pelo erro, pela perda de tempo=dinheiro e pelo insucesso do projeto.

Comunicar de forma certeira é uma missão penosa, porém honrosa e deve ser realizada com afinco e dedicação.

Todos ganham quando o resultado final é exatamente o que foi solicitado, não é?

Então, caro leitor, vamos dar vivas ao velho guerreiro!!!!!

 

Reflita: “É uma barbaridade o que a gente tem de lutar com as palavras, para obrigar as palavras a dizerem o que a gente quer.”  Mario Quintana

 

Leia também:

 http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/a-importancia-da-comunicacao-interpessoal-nas-empresas/74968/

http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/como-tornar-sua-comunicacao-interpessoal-eficaz/69410/

imagem http://www.projectcartoon.com/