Arquivo mensal: novembro 2014

Black Friday pra quem?

Padrão

ID-100206936Este é o quinto ano que o Brasil adota este dia de vendas com grandes descontos, tradicional nos EUA. Passado de quase insípido para um momento de total descrédito, este ano parece que as empresas se prepararam para fazer o consumidor feliz.

No ano passado, principalmente, apesar de algumas lojas terem vociferado aos 4 ventos que fariam o Black Friday com descontos incríveis, a maioria das pessoas não conseguiu comprar . Os motivos? Falta de acesso a sites, estoques limitados e descontos irreais!

Foi um Deus nos acuda e a falta de credibilidade tornou este dia realmente negro para muitas empresas, foi tão grande o descontentamento que foi apelidado de “Black Fraude onde os produtos custam a metade do dobro”.

Este ano, além do aumento do número de empresas participantes, muitas prometem descontos ainda maiores ou mais oportunidades.

De imobiliárias/construtoras, spas, lojas de calçados, roupas, acessórios, lojas de departamentos, operadoras de tv a cabo e de celulares até venda de dólares, várias organizações aderiram ao Black Friday Tupiniquim versão 2014.

Parece apenas um grande evento de desconto, mas na verdade para o marketing é necessário muito planejamento, corretas estratégias, recursos tecnológicos apropriados, ofertas, cumprimento dos prazos de entrega e um eficaz e excelente backstage. Claro que vender mais é o grande objetivo desta data, mas não é só pela cópia americanizada, é a necessidade de antecipar as compras de Natal, estas sim com previsões negras para este ano. Este foi um dos motivos que o Black Friday se estendeu por uma semana e não será apenas um dia, esta última sexta-feira do mês.

Porém após o aprendizado das versões passadas, o que esperamos como consumidores é que tudo corra bem, que os preços tenham descontos reais e verdadeiros, que o acesso online seja rápido e eficiente, que as compras cheguem antes do Natal de 2015 e caso necessário a empresa disponibilize o SAC 24 horas a favor do cliente!

O e-commerce representa hoje uma grande fatia do mercado de compras em todo mundo e acredito que a tendência é crescer cada vez mais. Daí a importância não apenas para um dia ou semana de ofertas, mas uma contínua e persistente preocupação com os canais online de comunicação das empresas, que volto a insistir, continuam péssimos. Não é apenas uma questão tecnológica é uma questão de pensar no seu público-alvo e cliente em primeiro lugar. O básico!

Por incrível que pareça haverá vigilância do evento. Algumas empresas como UOL, Reclame Aqui e outras estarão atentas e acompanharão os resultados da promoção. A Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico criou um selo para atestar àquelas que realmente não engabelam o consumidor. Seria necessário tudo isto em um país sério?

Em 2013, conforme pesquisa do site Reclame Aqui 46% das reclamações foram por falta de produtos; 27% maquiagem de preços e 21% lentidão ou dificuldade de acessar o site das empresas….lamentável não acham? Mas a boa notícia é que as reclamações caíram 70% em comparação com a edição anterior, conforme Pedro Eugênio Toledo CEO da LeadMedia e “criador” do Black Friday no Brasil.

Resta-nos acompanhar as notícias e verificar se as empresas cumprirão com o prometido, respeitarão o consumidor, atenderão suas demandas e se eles ficarão satisfeitos.

Espero que se a promoção for negra, que seja pela origem da expressão que significa, simploriamente, vender muito!

Caso contrário corre-se o risco desta ação deixar de existir tão rápido como uma sexta-feira.

 

Reflita: “O que pode ser medido pode ser melhorado.”Peter Drucker

Não deixe de ler:

http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2014/11/25/da-pra-confiar-na-black-friday-no-brasil-apelidada-de-black-fraude.htm

http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2014/11/25/de-onde-vem-o-nome-black-friday-veja-10-curiosidades-sobre-a-data.htm

http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2014/11/19/uol-vai-comparar-precos-para-mostrar-se-descontos-da-black-friday-sao-reais.htm

http://blog.reclameaqui.com.br/categoria/black-friday-brasil-2013/8

http://www.reclameaqui.com.br/blackfriday/

http://www1.folha.uol.com.br/tec/2014/11/1553101-selo-anti-fraude-da-black-friday-tem-mais-de-500-lojas-inscritas.shtml

http://www.precifica.com.br/precifica-entrevista-pedro-eugenio-toledo-criador-do-black-friday-no-brasil/

Image courtesy of Stuart Miles at FreeDigitalPhotos.net

Empreendedorismo palavra mágica ou modismo?

Padrão

ID-100182537Hoje nunca se falou tanto em empreendedorismo como antes.

Mesmo com estímulos externos como financiamentos, concursos, bolsas para projetos e muitos outros cantos de sereia, criar, administrar e sobreviver com um negócio é tarefa árdua e por vezes inglória.

Além dos estímulos externos, há os internos, famílias que já possuem negócios e querem perenidade estimulam que seus filhos sejam independentes e não trabalhem para ninguém, ou criem seus próprios negócios e caminhem com suas próprias pernas e principalmente ganhem dinheiro e tenham sucesso. Fórmula bem difícil……

Na década de 90 o must era franquia. Qualquer empresa que abrisse suas portas e tivesse relativo sucesso, acreditava estar apto a abrir franquias. Muitos negócios não tinham suas próprias unidades operacionais, por exemplo, empresas que vendiam sistemas de ensino, escolas de idiomas, treinamentos, fábricas que não possuíam lojas próprias, restaurantes de pessoas famosas, empresas de prestação de serviços sem prática e por aí vai….. Ter unidades próprias seria imprescindível para analisar o método, acompanhar a evolução do negócio, ter olhar atento e constante, acertar rotas e principalmente contato com o cliente.

Existe um ditado que diz que no papel tudo é possível!

Estes modelos de negócios proliferaram e muitos não vingaram, muitos deixaram de ser franqueadores e muitos fecharam definitivamente as portas.Por outro lado os conceitos e regras também mudaram, foi uma área que evoluiu com seus próprios erros e acertos.

E hoje? Apesar do conceito reportar aos idos de 1950, empreender estava relacionado à criação de empresas e/ou produtos e serviços novos, hoje mudou e está ligado a identificação de oportunidades e a transformação em negócios lucrativos.

O autor Augusto Cury, descreve ser empreendedor desta forma:

“Ser um empreendedor é executar os sonhos, mesmo que haja riscos. É enfrentar os problemas, mesmo não tendo forças. É caminhar por lugares desconhecidos, mesmo sem bússola. É tomar atitudes que ninguém tomou. É ter consciência de que quem vence sem obstáculos triunfa sem glória. É não esperar uma herança, mas construir uma história… Quantos projetos você deixou para trás? Quantas vezes seus temores bloquearam seus sonhos? Ser um empreendedor não é esperar a felicidade acontecer, mas conquistá-la.” (*)

Mas é só isso?

Empreender também é pensar no negócio, planejar, investir, criar, evoluir, inovar continuamente, mas principalmente ouvir o cliente.

Parece fácil, mas não é……Apesar de “estar na moda” empreender e ser empreendedor é apenas uma palavra nova para velhos hábitos ou você acredita que quando alguém viu uma oportunidade aonde não tinha foi um gênio?

A diferença está como você olha para a oportunidade do negócio.

Peço licença aos meus queridos leitores a publicar aqui uma velha história, que não sei se é verdadeira, mas que há muitos anos li em uma publicação relacionada ao marketing e é um bom exemplo para a reflexão sobre o tema de hoje. Desconheço a autoria, mas é originalmente americana.

“Havia um homem que morava no interior e vivia à beira da estrada e que vendia frango frito. Era muito procurado porque ele e a esposa faziam um excelente frango frito e todos nas redondezas os conheciam. Ele não gostava de ver televisão, ouvir rádio, ler jornais, ma tinha um grande tino comercial. Assim, começou a colocar cartazes ao lado da estrada, fazendo propaganda da qualidade do seu prato único. Eles moravam na beira da estrada e ofereciam suas refeições no quintal de sua própria casa. Sua propaganda era feita pelos caminhoneiros e viajantes que por lá paravam, o boca a boca. 

Pouco a pouco suas vendas foram aumentando, todos queriam provar aquele delicioso frango frito feito pelo casal, de forma simples e caseira, mas com todo o esmero e sabor. Comprou um fogão grande para melhor poder atender os fregueses, e o negócio prosperava. Algum tempo depois melhorou as instalações, instalando mesas e cadeiras confortáveis e colocou um grande anúncio luminoso na estrada. Os negócios prosperavam pois a clientela não parava de aumentar. Ficou muito famoso e seu frango frito ultrapassou as fronteiras locais.

Com o passar do tempo construiu uma casa espaçosa para si e mandou seu filho para a universidade. Finalmente, quando o filho se formou, voltou para ajudar o pai, cujos negócios não cessavam de crescer e já pensava em construir um grande restaurante e até expandir para outras cidades.

Porém, o filho ao ver os custos dos produtos, da manutenção e da mão de obra alarmou-se e disse ao pai:“Pai você não vê televisão? Você não lê jornais? O mundo está passando por uma grande crise. Temos de economizar, ou iremos à falência. ”

O pai pensou: “Bem, o meu filho fez universidade, lê jornais, ouve rádio, vê televisão, conheceu outros lugares, só pode estar com a razão.” E assim foi.

“Pra começar” – disse o filho – “vamos economizar, diminuindo o estoque de frango. Vamos desligar o luminoso, pois custa muita energia, também não vamos restaurar os cartazes à beira da estrada, quando estiverem estragados, pois isto custa dinheiro, e vamos despedir algumas pessoas, para diminuir a folha de pagamento”.

O pai foi diminuindo as compras. Como o anúncio luminoso foi desligado e os cartazes foram estragando, os motoristas passavam sem saber da existência da lanchonete. Aqueles que ainda vinham, tinham que esperar muito tempo para serem atendidos, pois os ajudantes haviam sido despedidos. As vendas foram caindo, caindo…

O pai abatido com as notícias da crise que o seu filho continuava a lhe trazer, já nem se esforçava mais em recuperar o negócio. Finalmente, aconteceu o inevitável: a lanchonete faliu.

Olhando para os restos do que, outrora, fora um grande negócio, o pai olhou para o filho e disse: “Você tinha razão, meu filho, a crise foi muito feia mesmo”.

Moral da história:

“A melhor maneira de prever o futuro é criá-lo” – Peter Drucker

“Não há nada tão inútil quanto fazer eficientemente o que não deveria ser feito”  – Peter Drucker

Podemos concluir que:

  • Um empreendedor é  uma pessoa pró-ativa?
  • Um empreendedor é altamente motivado, tem boas ideias e sabe como implementá-las de forma a alcançar objetivos?
  • Um empreendedor não tem medo de iniciar projetos de forma arrojada?
  • Um empreendedor sabe que um fracasso é apenas uma oportunidade de aprender e ser melhor, e não se abalar com isso?

Será mesmo?

 “São suas atitudes, não suas aptidões que determinarão o seu sucesso.” – Zig Ziglar – vendedor e palestrante americano

Leia também:

http://www.significados.com.br/empreendedorismo/ (*)

http://www.portaldofranchising.com.br/

http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/estudos_pesquisas/Pesquisa-GEM:-empreendedorismo-no-Brasil-e-no-mundo,destaque,9

http://exame.abril.com.br/pme/noticias/o-que-significa-ser-empreendedor

http://www.leilanavarro.com.br/artigos/35

Image courtesy of tiverylucky at FreeDigitalPhotos.net

Abram suas mentes e seus olhos!

Padrão

ID-100169498Lembro-me como se fosse ontem (mas poderia ser hoje) quando um franqueado em uma empresa que trabalhei veio me perguntar se a gráfica estava correta quando disse que o material seria mais caro porque seria impresso em uma máquina de oito cores.

Hoje até pode, com a tecnologia evoluída 20 anos depois, mas na década de 90 não existia nada mais que uma máquina tradicional de 1, 2 ou 4 cores e olhe lá, eram poucas, apenas as grandes gráficas tinham equipamentos de primeira linha, pois todos eram importados.

Assim é o mercado pra quem não conhece as tecnologias, os processos, a produção de qualquer material. Ignorante de carteirinha.

Então caros profissionais de marketing e entrantes, é necessário conhecer sim os fornecedores, suas empresas, seu ambiente de trabalho e os fornecedores de seus fornecedores. De que adianta você saber avaliar um produto pronto se não sabe como é feito?

Facilmente enganado é o mínimo que pode acontecer e isto custa caro, para você e para a empresa.

Então deixa de preguiça e vão às empresas de seus fornecedores, conheçam todos, sejam serviços, seja produção. Entendam como é o processo de confecção dos materiais de propaganda, as etapas do processo, quem os faz e como.

De certa forma, este exemplo serve pra tudo, você deve conhecer as empresas de quem compra produtos, como estão instaladas, seu ambiente de trabalho, quem os atende ao telefone, quem trabalha em cada etapa. Criar bons vínculos sempre foi e será positivo para qualquer cliente e fornecedor, seus laços se estreitam e sua confiança aumenta.

Neste caso uma vertente do marketing de relacionamento pode ser executada, indoor, onde todos ganham. Uma porque você profissional de marketing cede conhecimento e presta serviço aos seus colegas de trabalho e que não são da área, lembrem-se conhecimento faz diferença. Outra porque mostra interesse indo além das suas tarefas específicas e por último e não menos importante torna-se mais confiável interna e externamente.

De forma geral, vale pra tudo, não só para os casos específicos de fornecedores, o interesse pelos processos internos, as regras, a execução do trabalho em outras áreas é de extrema importância para que profissionalmente você tenha mais bagagem e possa entender, aplicar ou sugerir mudanças positivas dentro da empresa na qual trabalha.

Profissionais que ficam presos aos seus jobs específicos não conseguem pensar fora da caixinha, não conseguem argumentar, não conseguem ampliar seu campo de ação, não são “vistos”, tornam-se autômatos, caem na vala comum.

Abram os olhos caros profissionais novatos e entendam que o mercado está cada vez mais exigente, não existe mais trabalho para aqueles que não se capacitam ou qualificam adequadamente.

Sejam ousados, sejam diferentes, tenham sede por conhecimento e aproveitem tudo em benefício próprio. No mínimo você será uma pessoa com muito conteúdo.

Você deve conhecer muitos por aí e vai conhecer muitos ainda com ambos os perfis…….então espelhe-se naquilo que você quer ser!

Boa sorte!

 

Reflita: “Quem conhece a sua ignorância revela a mais profunda sapiência. Quem ignora a sua ignorância vive na mais profunda ilusão.” – Lao-Tsé

Image courtesy of Boians Cho Joo Young at FreeDigitalPhotos.net

A Bela e as Feras

Padrão

shrekone6Uma recente campanha de sutiãs da marca Victoria Secret’s está sendo bombardeada por mulheres que alegam que o corpo perfeito é das pessoas normais e não das modelos contratadas para posar nos anúncios, sendo este o mote da atual campanha (veja no link abaixo).

Este é um dos exemplos do que ocorre hoje no mundo da propaganda.

Tirando os excessos de lado e os sociopatas, creio que o consumidor mudou e está cada vez mais crítico em relação ao que tentam vender à ele e como. Mas se por um lado a apologia da beleza criou padrões nem sempre aceitos ou reais tentando impor às pessoas modelos das quais nunca serão ou aceitarão, por outro a beleza é um tema discutível, na sua definição ou na sua essência.

A experiência de “beleza” muitas vezes envolve uma interpretação de algo que está em equilíbrio e harmonia, o que pode levar a sentimentos de atração e bem-estar emocional, criando uma experiência subjetiva, por isso a expressão: “a beleza está nos olhos de quem vê.”

Voltando ao tempo, Aristóteles, discípulo de Platão, ao contrário de seu mestre, concebeu o belo a partir da realidade sensível, deixando de ser algo abstrato para se tornar concreto, mutável, não eterno e podendo evoluir.

O belo aristotélico seguia critérios de simetria, composição, ordenação, proposição, equilíbrio. Assim podemos concluir grosseiramente que Platão ficou no campo mental enquanto Aristóteles no campo real. Este padrão foi amplamente adotado no Renascentismo, onde afloraram as mais diversas formas de arte e de criatividade, numa explosão magnífica de obras e conceitos que são admirados e seguidos até hoje.

Voltando ao presente, quando pesquisas apresentam às pessoas rostos com a composição de Aristóteles, elas são consideradas mais bonitas que outras. É científico, não é especulatório.

No entanto a beleza imposta e questionada acima nem sempre está ligada aos critérios aristotélicos e sim a padrões influenciados pela mídia e pela publicidade.

Mas pergunto a vocês: o uso exclusivo da “beleza real” venderia todo e qualquer produto ou serviço? Se existem pessoas com biótipos das modelos porque elas não podem ter seu lugar ao sol? As propagandas que usam pessoas “reais” fazem tanto sucesso, ou vendem mais, quanto as que usam modelos de beleza, teoricamente, impostos?

As respostas podem ser encontradas muitas vezes na bolsa de valores ou nos gráficos de venda das empresas. Vale conferir!

A ala masculina também, por vezes, se sente condenada a um padrão que não existe na realidade, por isso também criam campanhas fictícias, imitando marcas, posando com seus corpos reais e exigindo seu espaço (veja no link abaixo) principalmente no mercado da moda.

Caro leitor, o consumidor, ou melhor, as pessoas, não estão mais dispostas à imposição de padrões de beleza determinadas por minorias, isto vale tanto para quem se sente desmerecido quanto para aquele que aceita o padrão. Pessoas querem se identificar com os produtos que gostariam de adquirir, querem admirá-lo e se possível tê-lo. Mas não há mais consumidor de cabresto, como também não há mais unanimidade nos comportamentos sociais.

Utilizar modelos magras/magros e lindas/lindos não tem a meu ver nenhum problema, o embate está na forma como a empresa vê seu consumidor/cliente, como se comunica, qual imagem e mensagem utilizam e como é sua relação com ele.

Mas ainda bem que existe o livre arbítrio e podemos escolher o que, quando, onde e como comprar. Podemos gostar ou não, comprar ou não, não dar a mínima se o modelo é magro ou gordo, alto ou baixo, feio ou bonito, desde que a empresa entregue o que se comprometeu, seus produtos/serviços atendam as nossas necessidades e a experiência com a marca seja satisfatória.

Na verdade é muito simples, vamos parar com os exageros e assumir que há momentos que se escolhe Platão e há momentos que se escolhe Aristóteles.

Doa a quem doer!

 

Reflita:

Quem o feio ama, bonito lhe parece – Esopo

Que me perdoem as feias, mas beleza é fundamental – Vinicius de Moraes

 

Leia também:

http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/victoria-s-secret-celebra-corpo-perfeito-e-irrita-mulheres

http://www.marketingbest.com.br/marketing-best/case-unilever-campanha-dove-retratos-da-real-beleza/

http://www.dove.com.br/pt/Universo-Dove/Videos/Campanha-Dove-Pela-Real-Beleza.aspx

http://www.brasilpost.com.br/2014/07/01/cueca-homem_n_5549038.html

http://www.brasilpost.com.br/2014/08/19/guerra-aos-pelos_n_5693096.html

imagem: http://vegalleries.com/dreamworks.html