Arquivo mensal: abril 2015

Na era dos APPs

Padrão

ID-10060862O Brasil terminou o mês de janeiro com 281, 7 milhões de celulares, ou seja, 1,38 celulares por pessoa. Mediante o crescimento do acesso a internet pelo celular, que em 2013 já representou 65% a mais conforme Pesquisa Brasileira de Mídia 2015 – Hábitos de Consumo de Mídia pela População Brasileira – realizada pelo IBOPE e divulgada  em dez/14, a tendência é crescer mais.

Os aplicativos usados largamente na área de serviços, auxiliam, monitoram, facilitam uma enormidade de ações, que podem ser feitas ali mesmo de seu confortável sofá.

De uma brincadeira de amigo secreto passando por aplicativos para empreendedores, gratuitos ou pagos, a grande maioria proporciona agilidade e conforto, pelo menos na proposta, para todos os usuários.

Cuidar de sua conta bancária, pedir comida ou um taxi, descobrir qual é a música que toca no radio instantaneamente, descobrir lugares para conhecer no seu passeio a pé, saber como anda o transito pela cidade, salvar documentos, transformar seu celular em um DJ ambulante, encontrar o par perfeito….são alguns dos tantos aplicativos móveis existentes no mundo e que surgem a cada minuto.

O que temos que considerar é que de modismo passaram a ser estratégicos e para algumas empresas parte integrante da prestação de serviço, mas claramente tudo isto tem um preço. Quando somos clientes queremos nossa solicitação resolvida, independente do canal. Assim comparativamente aos demais canais de acesso às empresas, o canal virtual, conforme pesquisas, leva vantagem. Isto mostra que a relação entre consumidores e empresas está mudando e é necessário adaptarem-se aos novos meios.

Para atender ao mercado de forma rápida e bem, a implantação de aplicativos pelas empresas prestadoras de serviços deve ser criteriosa e principalmente ser segura e eficiente. Mais que estar na moda é necessário prestar um excelente serviço, o bancos, hotéis e motoristas de taxis que o digam, após aplicativos tirarem uma boa fatia de seus serviços, antes pensados exclusivos!

E o céu é o limite!

Inegável considerar que vivemos em uma nova era, o meio digital faz parte de muitas de nossas atividades, é bem vindo e será cada vez maior à medida que o tempo transcorre.

Do lazer aos negócios os apps estão aí e vieram para ficar, basta abrir seu celular e constatar. No entanto não será tarefa das mais fáceis elaborar aplicativos funcionais, eficientes, vantajosos, práticos, indispensáveis. As empresas que os oferecem devem estar atentas as suas funções, resultados e constantes atualizações. Nada adianta implantar se não funciona adequadamente. Isto me lembra do início dos sites corporativos e do S.A.C. eletrônico, até hoje empresas não o usam adequadamente, quiçá meios mais modernos e rápidos!

Os aplicativos comercializados por sua vez, além de tudo já elencado, terão que superar os demais. Copiar e melhorar serão moleza, difícil será manter-se rentável no disputado mercado e inovar.

Hoje nós consumidores estamos ganhando na oferta, mas ganharemos igualmente na prestação de serviços?

Isso é que eu quero ver.

 

Leia também:

http://www.teleco.com.br/ncel.asp

http://g1.globo.com/economia/midia-e-marketing/noticia/2014/12/acesso-internet-pelo-celular-cresce-65-em-um-ano-diz-pesquisa.html

http://pcworld.com.br/dicas/2009/04/15/nove-aplicativos-e-servicos-gratuitos-para-seu-smartphone/

https://www.primeinf.com.br/desafios-de-negocios-para-novos-aplicativos-e-servicos-para-o-mercado/

Image courtesy of nokhoog_buchachon at FreeDigitalPhotos.net

Na onda da alimentação reinventada

Padrão

rollcall718A nova onda de food trucks chegou e está fazendo sucesso. Claro tudo que é novidade gera um público curioso e interessado em novas experiências.

Apesar de não ser novidade absoluta, isto já existe fora do país há muitos anos, tornou-se a versão modernizada dos “auto-lanches” tão presentes no interior e upgrade dos carrinhos de hot dog tão nossos velhos conhecidos. A onda veio pra trazer mais oportunidades aos empreendedores, supostos culinaristas e visionários de plantão.

Se considerarmos a legislação vigente e a dificuldade de trabalhar com matérias-primas altamente perecíveis, este formato de negócio é para poucos.

Investir num food truck, respeitar as normas legais sejam das prefeituras sejam da vigilância sanitária e ainda criar receitas no mínimo incomuns, não é um começo dos mais fáceis.

Além disso, algumas características típicas dos negócios ditos “não ambulantes” a serem analisadas e implementadas como marca, branding, fidelização e ampliação de clientes, volume de vendas, colaboradores, ponto entre outras, não são nada simples para não dizer quase inviável.

Considerando que o modelo de negócio é itinerante, como avaliar o cliente? Como obter feedback dos produtos oferecidos? Como melhorar sua oferta? Como incrementá-la? Como tornar sua marca conhecida e realmente desejada? Como vender para um público desconhecido e circulante? Como fidelizar seu cliente? Como fazer o negócio diferente e atraente?  O que o tornará longevo?

Muitas perguntas devem ser respondidas antes de arriscar as economias em um negócio com necessidades específicas, necessidade de muito preparo em um mercado ainda incerto, um modelo novo em experimentação, mesmo que aparentemente promissor se comparado com restaurantes com ponto fixo e seus altos investimentos.

A alimentação sobre rodas não deixa de ser uma opção interessante no mercado de alimentação, mas nos resta saber até quando vai durar esta empolgação. Apesar de ser culturalmente bem aceita fora do país, por aqui ainda é necessário tornar esta opção mais que um comportamento da moda.

Permanecer e fortalecer este modelo de negócio será uma meta auspiciosa, quem está neste ramo há anos que o diga (veja abaixo link com entrevista do “rei “ dos food trucks no Brasil *). Além disso, as redes de fast food não deixarão barato. Disputarão clientes com esta concorrência e para não perder o timing já estão agindo com ações e promoções atraentes e inovadoras. Também restaurantes estão investindo na gourmetização de cardápios, tornando-os mais atraentes e diferenciados, com a vantagem de raramente terem problemas com ponto, clima, frequência, horário, conforto, segurança, etc.

Vai ser uma briga boa e vamos acompanhar para ver aonde isto vai dar…..espero que o maior  beneficiado com tudo isto continue sendo o consumidor.

Para os empreendedores boa sorte!

Veja também:

(*) https://www.youtube.com/watch?v=FVrY2HnUhl8 – entrevista na Globo News com Rolando Vanucci

http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/por-que-estao-todos-querendo-ir-embora/84542/

http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/bohemia-aposta-em-food-truck-para-promover-sabores-de-novas-cervejas/97666/

http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/liberacao-de-comida-de-rua-em-sp-vai-beneficiar-mercado-afirma-especialista/83554/

http://exame.abril.com.br/pme/noticias/5-dicas-para-quem-deseja-investir-em-um-food-truck

http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/mcdonalds-oferece-cafe-da-manha-gratuito-para-clientes-de-pijama/99579/

http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/o-cardapio-de-oportunidades-que-chega-com-os-food-trucks-em-sao-paulo/87944/

imagem NYC Food Truck Association